O setor financeiro é uma das principais áreas estratégicas dentro de uma empresa. Além de gerir e organizar o dinheiro, ele também guia os caminhos para atingir os objetivos empresariais.
A estrutura desse setor depende de diversos fatores como o porte, atividades e até mesmo a quantidade de notas a pagar e a receber, por exemplo. Uma boa planilha de contas a pagar gratuita pode te ajudar com isso.
Todos os anos, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) divulga estudos sobre as causas da mortalidade precoce das empresas.
Uma em cada quatro empresas fecha antes de completar 2 dois anos no mercado, e a principal causa é a má gestão financeira, inadimplência, falta de lucro e fluxo de caixa.
Independente do tamanho da sua empresa, existem fluxos e atividades que lidam com o dinheiro da companhia todos os dias. No entanto, organizações que buscam o sucesso, começam a estabelecer as rotinas e atividades de gestão para obter resultados melhores.
Na gestão de pessoas, por exemplo, a gestão financeira é crucial para estabelecer organogramas, realizar boas contratações e garantir que os colaboradores tenham seu direito a salários e benefícios assegurados.
Neste artigo, você vai entender como funciona o setor financeiro de uma empresa, quais são as rotinas na prática, e porquê é essencial que o empreendedor tenha uma equipe competente para realizar a gestão do capital.
Todas as empresas deveriam se preocupar com o setor financeiro. Não importa o tamanho, pois os boletos chegam para todo mundo e as organizações precisam ter responsabilidade com seus colaboradores, fornecedores, clientes e sócios.
A empresa funciona como um organismo que precisa do capital para se alimentar. O dinheiro que circula em uma organização precisa ter finalidades bem definidas e fazer sentido para os objetivos a longo prazo da empresa.
A estrutura do setor financeiro varia de acordo com:
Além do trivial – pagamento de impostos, fornecedores, compra de matéria prima, despesas trabalhistas, etc – o setor financeiro tem como objetivo gerenciar as expectativas organizacionais e direcionar a empresa para o caminho mais saudável financeiramente.
Por se tratar de uma área extremamente técnica, o empreendedor deve estabelecer metas e aderir a métodos e softwares que auxiliam toda a gestão da cadeia produtiva.
O objetivo é maximizar os lucros, evitar prejuízos previsíveis, identificar e idealizar um plano de ação para cenários positivos e negativos.
Os profissionais devem ser competentes e conhecer bem as tributações e o regime estabelecidos, bem como as Leis e práticas contábeis e saber gerenciar e controlar as despesas. É necessário ter foco, organização e atenção aos detalhes.
Além disso, o conhecimento do mercado em que a empresa está inserida é imprescindível. O departamento financeiro lida com dinheiro e, por isso, a atenção aos prazos, horários de bancos, tributos e datas desses impostos são parte da rotina do setor financeiro.
A precificação é a tarefa mais importante, já que é através do preço que a empresa vai obter o seu resultado.
Dessa forma, o departamento financeiro é fundamental, pois o setor identifica a quantidade de impostos, a margem de lucro e até o percentual de retirada do empreendedor.
Definir o preço certo, competitivo, que cubra os custos e despesas do negócio, é uma tarefa que poucos empreendedores se atentam a realizar.
Outro ponto de atenção para estruturar o setor é o planejamento e controle das receitas, despesas e investimentos necessários para o bom desenvolvimento do negócio. Organizações que não mensuram seus resultados financeiros não aumentam seu faturamento, nem atingem metas.
O planejamento orçamentário é a base da gestão financeira, e precisa contemplar as possíveis variações do preço, a partir da análise do mercado, preço de custo da matéria prima ou de ferramentas para executar o serviço, por exemplo.
A empresa precisa ter um posicionamento de mercado em sua área de atuação e saber qual é o momento para alterar seu preço.
O planejamento financeiro de uma empresa não necessariamente começa com números, mas sim, aonde a empresa quer chegar, seus objetivos e metas, seja para expandir ou sobreviver.
Muitas vezes, o empresário quer saber se vai ter dinheiro para pagar as contas ao final do mês, mas ele não sabe se o negócio está dando lucro ou prejuízo. Por isso, ter dinheiro em caixa não é suficiente para afirmar que uma empresa está saudável financeiramente.
As retiradas mensais do empresário, ou seja, o pro labore, não significa lucro. Assim como o que “sobra” todo mês em uma empresa não significa que será destinado 100% para os sócios.
É necessário que toda empresa tenha um planejamento financeiro que contenha a margem de lucro, de reinvestimento presente e futuro. E, sobretudo, que possua um plano de ação.
Ademais, a precificação também está inclusa no planejamento financeiro. Já que é necessário que a empresa saiba mensurar o preço de compra de matéria-prima e venda para o consumidor final, estratégias de venda, previsão de giro de estoque e campanhas promocionais.
Definir indicadores de desempenho também são fundamentais neste planejamento financeiro para que a empresa monitore e revise os seus números, o orçamento, a meta, e as despesas.
Fonte: Pontotel
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