As principais tendências do mercado financeiro, destacamos onze que já estão em curso e prometem consolidar-se no ano de 2022. Diante da velocidade da informação e do desenvolvimento tecnológico, outras tendências podem emergir, revolucionando, mais uma vez, o cenário.
Semelhante ao que ocorre na descentralização dos bancos, o mercado financeiro, como um todo, atravessa um processo de descentralização, no qual o cliente torna-se cada vez mais independente de instituições, podendo realizar transações financeiras em múltiplas possibilidades ofertadas pelos novos empreendimentos, como as fintechs.
Este é um processo que está sendo demarcado, principalmente, pela hipersegmentação do mercado. Assim, tais modelos de negócios, como já mencionamos, desburocratizam operações e oferecem soluções mais flexíveis, a exemplo do cartão de crédito pré-pago ou formas mais acessíveis e diversificadas de pagamento.
Os termos parecem sinônimos, mas o propósito de cada um é diferente. A techfin é uma empresa que oferece soluções financeiras personalizadas a outras empresas. Já a fintech é uma empresa de tecnologia financeira que oferece produtos e serviços inteiramente digitais voltados para o usuário final.
Assim, Fintechs e Techfins despontam como tendências do mercado financeiro, que seguirão crescendo e oferecendo serviços cada vez mais específicos. O investimento nesse segmento em específico tem sido considerável.
Só em 2021, foram investidos mais de 500 milhões no segmento. O valor representou 25% do total aplicado no setor financeiro. O principal atrativo das fintechs é a conjunção entre processos mais inovadores, menos burocráticos e também mais lucrativos, posto que têm custo operacional bem menor se comparado a uma grande instituição financeira.
A análise de dados é um procedimento que vem pautando a transformação digital e já tem sido utilizada há um bom tempo. Não à toa, vemos surgir no mercado, expressões como big data, data driven e data science, para aprimorar ainda mais a aplicação de dados nas estratégias de mercado.
Nesse sentido, Dark Analytics é uma das tendências do mercado financeiro por propor essa análise bem mais aprofundada sobre o perfil e comportamento do consumidor, a fim de extrair informações relevantes e estratégicas para a tomada de decisão nas empresas, além da criação de novas ferramentas e serviços inovadores no mercado financeiro.
A digitalização dos processos e o trabalho estratégico centrado em dados tornam a LGPD uma das principais tendências do mercado financeiro pelo quesito legal de segurança da informação que ela envolve.
Em vigor, desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados estabelece normas para uso de dados sensíveis da população brasileira, prevendo punições às instituições que não se adequarem às suas diretrizes.
Desse modo, sendo o setor de finanças guiado por dados em boa parte de seus processos, faz-se necessário adequá-los conforme a lei, a fim de evitar as penalidades que a instituição fiscalizadora pode aplicar. Estar em conformidade com a LGPD também oferece ao cliente mais segurança e, por consequência, confiança nos serviços que a empresa oferece.
O Pix tem revolucionado as transações financeiras no Brasil por permitir transferências imediatas entre bancos diferentes sem custo para o usuário. Desburocratizando o processo de transferência convencional, com limitações e passível de taxa – em caso de instituições diferentes.
A facilidade teve rápida adesão no país, já superando transações feitas em TED, DOC e boletos. Já o conceito de Open Banking espelha-se no pix, por oferecer mais opções de produtos financeiros ao usuário, permitindo o compartilhamento de dados financeiros do usuário entre as instituições bancárias.
A exemplo do Open Banking, o Open Finance busca oferecer maior autonomia ao usuário no compartilhamento de seus dados entre instituições financeiras distintas, não só bancárias.
Com isso, o cliente terá mais ofertas de produtos e serviços para escolher e mais facilidade para fazer a migração dos dados, em busca de uma solução que seja mais adequada às suas necessidades financeiras.
Esta é uma das tendências do mercado financeiro essencial para empresas. Estas têm suas estratégias baseadas em dados e movimentam diariamente um volume grande de informações.
A nuvem, além de garantir um armazenamento seguro, mitigando o risco de vazamento de dados sensíveis dos clientes, possibilita uma gestão mais dinâmica de tais dados, com toda infraestrutura tecnológica que, hoje, os provedores oferecem.
A IA mostra-se como importante aliada na gestão do mercado financeiro, por permitir que empresas aumentem a produtividade. Isto porque, com ela, muitos processos podem ser automatizados e realizados com maior precisão. Desde o atendimento ao cliente ao processamento de dados e análise preditiva do negócio.
A hiperautomação busca otimizar ainda mais os processos na empresa, inclusive cobrindo áreas mais complexas. Ela engloba a inteligência artificial, aprendizado de máquina e inteligência cognitiva para executar tarefas diariamente sem qualquer intervenção humana.
Com isso, ela consegue trazer um panorama macro e mais detalhado sobre o comportamento do cliente, por exemplo, em sua jornada de consumo.
Por fim, destacamos a intensificação do uso de APIS como uma das tendências do mercado financeiro. Também pelo crescimento e relevância que tal solução tem no contexto da transformação digital.
Adotando APIS, você ou sua empresa consegue fazer uma gestão mais controlada e acertada dos dados. Integrando os diferentes sistemas e bancos de dados que possam ser utilizados no negócio.
Atualmente, existem plataformas que possibilitam a integração de softwares ERP com serviços financeiros. Promovendo, assim, a desburocratização e descentralização no acesso aos serviços bancários, contribuindo para a gestão de fornecedores e alta performance do setor de compras a pagar.
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fonte: Sky.One